Não é segredo que cada vez mais profissionais de tecnologia da América Latina têm demonstrado interesse em vagas nos Estados Unidos. Afinal, quem não quer salários mais altos, trabalho remoto e acesso a projetos internacionais?
Na hora de se aplicar às vagas norte-americanas, podem surgir dúvidas sobre o funcionamento das leis trabalhistas norte-americanas, que funcionam de uma forma diferente por lá. Nesse texto vamos explicar sobre a legislação trabalhista dos Estados Unidos e seus modelos de trabalho.
Ao contrário do Brasil, que aplica a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), os Estados Unidos não têm uma legislação trabalhista centralizada e unificada. As regras variam, podendo ser federais, estaduais ou municipais, criando assim um cenário complexo, em que direitos e deveres podem mudar bastante de um lugar para outro.
Como um exemplo básico, podemos citar o fato de que o salário mínimo federal é de US$ $7,25 por hora desde 2009 — mas alguns estados, como a Califórnia e Montana, praticam valores mais altos. Neste caso, são US$ 16,50 e US$ 10,55 respectivamente.
Vê-se que o salário de um desenvolvedor, por exemplo, pode variar bastante de um estado para outro.
O modelo de vínculo empregatício mais comum por lá é o at-will employment, que permite que empregador ou empregado encerrem o contrato a qualquer momento.
As principais leis que regulam o trabalho incluem o Fair Labor Standards Act (FLSA), que trata de salário mínimo e horas extras, e os órgãos de Equal Employment Opportunity (EEO), que fiscalizam práticas contra discriminação.
Ao considerar uma vaga nos Estados Unidos, é comum comparar com o que já se conhece no Brasil e por isso acabar se sentindo perdido.
Ter conhecimento das principais diferenças na legislação trabalhista dos Estados Unidos e do Brasil pode ajudar na hora de tirar dúvidas sobre o funcionamento do contrato, e quais são seus direitos e deveres.
Nos EUA também existem diferentes modelos de contrato de trabalho. No Brasil, por exemplo, além do modelo CLT, existe o regime PJ (pessoa jurídica), em que a pessoa presta serviços especializados sob um contrato que define escopo, condições de pagamento e prazo, que muitas vezes precisa ser renovado para continuidade após encerramento inicial.
O modelo mais semelhante ao PJ nos EUA é o contractor. Assim como o PJ, o contractor não tem vínculo empregatício direto com a empresa contratante e funciona por meio de contratos de prestação de serviços, em que o trabalhador também é o responsável por gerenciar seu tempo e cumprir as regras acordadas.
Esse regime foge da legislação trabalhista americana tradicional, trazendo mais autonomia para o contractor.
Entre as vantagens do modelo, estão a flexibilidade de horários, a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar do mundo, o pagamento em dólar e a negociação direta dos termos do contrato. Os profissionais contratados por meio da Strider seguem este modelo.
Para profissionais da América Latina, um dos maiores desafios é a obtenção de vistos de trabalho, como o H-1B, que são limitados e exigem processos burocráticos complexos.
As regras para contratação internacional também podem envolver conformidade rigorosa e obrigações tributárias que nem sempre são fáceis de entender.
Outro ponto importante é a falta de garantias trabalhistas que muitos brasileiros estão acostumados a ter e sobre as quais citamos.
A ausência de estabilidade e direitos formais pode gerar insegurança, principalmente para quem está começando a atuar remotamente para empresas dos EUA.
Por isso, conhecer bem o regime trabalhista e suas peculiaridades é fundamental para evitar surpresas.
Com plataformas como a Strider, o desenvolvedor pode morar no seu país e ainda assim receber os salários competitivos do mercado americano, garantindo a liberdade do home office sem abrir mão da segurança financeira.
Além disso, o profissional não precisa enfrentar a burocracia e as instabilidades comuns no sistema trabalhista dos EUA.
Trabalhar remotamente permite crescer no mercado internacional sem que seja necessário se mudar, mantendo o controle sobre a própria rotina. Essa flexibilidade é um diferencial importante para quem busca qualidade de vida e desenvolvimento profissional ao mesmo tempo.
É por isso que o trabalho remoto é definitivamente mais popular entre os trabalhadores.
Entender a legislação trabalhista dos Estados Unidos é essencial para quem deseja avançar na carreira e aproveitar as oportunidades do mercado americano com mais segurança e clareza.
Conhecer seus direitos e limites ajuda a evitar surpresas e a fazer escolhas mais conscientes.
Para muitos desenvolvedores da América Latina, atuar como contractor remoto para empresas americanas é a opção mais prática e vantajosa.
Essa modalidade alia vantagens como ganhar em dólar e ter a possibilidade de viver no próprio país, evitando também burocracias e instabilidades do sistema tradicional de legislação de trabalho nos Estados Unidos.
A Strider é uma plataforma que ajuda desenvolvedores a se aproximarem dessas oportunidades ao conectar profissionais LATAM a vagas remotas em empresas americanas.
É um passo importante rumo ao seu crescimento internacional — e o melhor: sem sair de casa.